Abrahão Melnick (24/10/1914) e Bernardina Kwitko (19/03/1918) casaram –se em Quatro Irmãos em 27/06/1938, mudou-se para Passo Fundo em 1943, onde juntamente com o cunhado e irmã Jaime Kwitko e Dora Melnick Kwitko, foram proprietários da Casa São Paulo, tradicional loja da cidade, ate 1970.

Abrahão era filho de Jaime (Chaim) Melnick e Maria (Mirl) Stein, ambos vindos da Rússia (Polônia) em 1904 e que tiveram alem de Abrahão mais cinco filhos, Matilde Melnick Passaroff Rosa Melnick Agranionik, Henrique, Jacó e Dora Melnick Kwitko.
Bernardina era filha de Leão Bernardo(Leibich) Kwitko e de Bela(Beile) Platzmann, ambos vindos de Kiev Ucrânia em 1904 e que tiveram alem de Bernardina mais cinco filhos; Rosa Kwitko Arenzon, Luiza Kwitko Arenzon, Rafael ,Jaime e Sara(Sarita) Kwitko Brochman.

Abrahão e Bernardina tiveram três filhos:

Suzete Melnick Malamut, professora, residente em Israel, também com três filhos; Andréa Beatrice(terapeuta ocupacional), Lilian(professora) e Clovis(empresário do ramo de Comércio Exterior);

Milton Melnick, engenheiro, casado com a Arquiteta Roseli Rabin, com quem teve três filhos; Juliano(engenheiro), Leandro(engenheiro) e Felipe(empresário);

Sidney Melnick, engenheiro, casado com Ana Maria Baibich ( Psicóloga) também com três filhos; Eduardo(médico), Fernanda(Arquiteta)e Ricardo(Administrador de empresas).

Durante sua estada em Passo Fundo, Abrahão cuidou da Sinagoga e do Cemitério por muitos anos, razão pela qual em 29/07/1984 a Comunidade Israelita de Passo Fundo, lhe prestou homenagem em vida, dando seu nome à Sinagoga.Alem disso, recebeu a Comenda Fagundes dos Reis da cidade de Passo Fundo, como cidadão emérito, e foi Destaque Estadual pela Federação Israelita do RS em homenagem prestada em 1987. No dia 07 de julho de 2017, foi inaugurado o logradouro público, no Bairro Rio Branco, em Porto Alegre RS, entre as ruas Liberdade e Cabral. Esta Rua a partir daquela data passou a se chamar Rua "ABRAHÃO MELNICK", em cumprimento ao Decreto Municipal de 08 de junho de 2017. Naquela ocasião estiveram presentes filhos e netos para o descerramento das placas comemorativas e indicativas.

Abrahão faleceu em 1988 em Porto Alegre sendo lá sepultado e Bernardina faleceu em 1998 também em Porto alegre e também lá sepultada.